quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Características do Plano Plurianual "Sustentável"


            
              O ano de 2012 chega a reta final e em 2013 aumentam as expectativas para o começo de "novos tempos"  nos municípios. Equipes de transição são convocadas e articulações políticas são realizadas para que tudo o que foi prometido durante as eleições sejam postos em prática. Para isso, é necessário pensar em  uma palavrinha quase mágica: ORÇAMENTO. Orçamento nada mais é do que um planejamento que ajuda você a determinar e controlar suas receitas e suas despesas. Pois bem,  é o que igualmente ocorre com o Poder Público que necessita controlar o dinheiro que recebe e o que gasta, privilegiando a adoção de um sistema de gerenciamento centrado em uma estrutura programática, direcionando os recursos disponíveis aos resultados pretendidos. 
           Para garantir efetividade ao planejamento estruturado pelos gestores, a atual constituinte instituiu três (3) mecanismos em forma de lei: Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA). O Plano Plurianual assume maior relevância entre as demais, devendo ter seus limites e critérios plenamente observados. É  instrumento de planejamento  de médio prazo, contemplando ações estratégicas para as cidades em um período de quatro (4) anos. Compõe as diretrizes, os objetivos e metas da administração pública englobando as despesas de capital e outras delas decorrentes, bem como, para as relativas aos programas de duração continuada, ou seja, toda ação governamental deve ser objeto de planejamento. Estas despesas serão planejadas através das iniciativas que integrarão os programas do PPA. 
         Em tempos de sustentabilidade e economia 'verde' os programas de governo só farão sentido se trouxer em seu bojo a aliança entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental refletindo, beneficamente, na saúde e na qualidade de vida das pessoas. Tendo em vista os pressupostos, aqui, mencionados o Grupo Energia e Sustentabilidade - GENS dá diretrizes para um bom planejamento urbano sustentável:
  1. Credibilidade - Um bom planejamento deverá firmar um compromisso do Governo para com a sociedade. Ou seja, os investimentos deverão proporcionar a mais ampla participação popular nas decisões, aumentando o seu potencial fiscalizatório e de controle social. Nos planos de governo deverão ter constar projetos direcionados ao setor da educação, pois não há outro meio  para instituir-se um governo democrático e participativo que garanta, sobretudo, o pleno exercício da cidadania;
  2. Universalidade - O PPA deverá demonstrar sua capacidade de adequar-se às peculiaridades das várias estruturas administrativas e diversidades sociais e regionais. É importante verificar a funcionalidade das secretarias na prática, ou seja, deverão atender as necessidades latentes que as cidades apresentam. Um bom planejamento, por exemplo, é aquele que extermina seus problemas de forma eficiente, verificando em desafios verdadeiras soluções;
  3. Vitalidade - Para viabilizar uma boa gestão é necessário verificar as prioridades. Ou seja, deverá detectar: quais as principais dificuldades? O que podemos aproveitar e o que devemos melhorar? Por isso, é importante adequar nossas políticas às disponibilidades de recurso naturais disponíveis demonstrando coerência do plano de governo com a realidade das cidades. Um bom planejamento quanto à gestão de recursos naturais é capaz de gerar emprego e renda para a população além de possibilitar uma maior independência financeira dos municípios aumentando o seu potencial de estabelecer um intercâmbio interno e externo. 

         O Desenvolvimento Sustentável só depende de sensibilidade e eficiência para ser realidade nas cidades brasileiras!


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Sentimento Natalino e Seres Sustentáveis


Diretrizes para fortalecemos a "corrente do bem" sustentável neste Natal
        
        




        Hoje, 24 de dezembro de 2012, é véspera de Natal. Para uns o melhor período, pois a família se reúne, todos ganham presentes e recordam bons momentos que viveram durante o ano. Para outros um momento de melancolia, de nostalgia, pois fica para trás um ente querido que deixa uma cadeira vazia na ceia desta noite de Natal. Para muitos um momento como outro qualquer. Nada de ceia, de presentes, de "amigos secretos", enfim mais um dia sofrimento seja por estar nas ruas ou nos leitos de hospitais.  Alguns tentam amenizar as diferenças, se não por convicção por conveniência. As doações aumentam, a solidariedade aflora, o sentimento de humanidade fala mais alto. Quem tem seus sonhos realizados busca realizar o do próximo e aí vamos construindo uma "corrente do bem".
          O sentimento natalino vai de encontro ao conceito de seres humanos sustentáveis. Tais seres, são solidários, cheios de compaixão, são companheiros e procuram formar um cooperativismo a favor do bem comum. Por isso, como seres sustentáveis que somos, daremos 5 (cinco) diretrizes para formamos uma "corrente do bem" onde a participação de cada um é de suma importância:
1. Temos que ser  "espelho" para os nossos descendentes praticando atos que sejam por eles seguidos. Ou seja, bons comportamentos devem ser postos em prática, hoje, para colhermos bons frutos no futuro; 
2. O consumismo desordenado acarreta um excesso de resíduos que traz consequências incalculáveis ao meio ambiente e a saúde das pessoas. O sufixo "ismo" traduz a "patologia do consumo" que caracteriza o sistema capitalista. Portanto, contenha-se! Vamos procurar ter o suficiente; 
3. Devemos otimizar o que já possuímos. O que não queremos mais pode ser reaproveitado. Tem pessoas esperando por aquele objeto que não damos mais importância; 
4. A educação e a cortesia são essenciais nesta época do ano. O ruge-ruge nos shoppings e nas cidades alteram os ânimos das pessoas, portanto, tolerância! Sejam educados e faça a sua parte;
5. Natal é tempo de renovação. É hora de renovarmos para ajustarmos a nossa trajetória.
         Portanto, faça parte dessa "corrente do bem" e seja exemplo de consumidor consciente, de solidariedade, de educação e tolerância e aproveite para renovar sua fé, sua esperança para darmos um salto significativo e alcançamos um progresso sustentável!"
          Feliz Natal,
          Grupo Energia e Sustentabilidade - GENS

domingo, 23 de dezembro de 2012

Cidade "inteligente" no Brasil


Armação dos Búzios: a primeira cidade "inteligente" da América Latina

             Búzios, localizado a 180km a noroeste do Estado do Rio de Janeiro, além de ser destino turístico internacional é um balneário "inteligente", pois ganhou na última quarta-feira (19/12) tecnologias sustentáveis para o consumo ordenado de energia. Inteligente, aqui, é sinônimo de eficiência, de arrojo tecnológico com a finalidade de obter maior qualidade do serviço prestado. A cidade foi escolhida pela Ampla (concessionária de energia) em parceria com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para ser um laboratório do smart grid  no Brasil. Para isso, é previsto um investimento de R$ 40 milhões até 2014. 
             Países como os Estados Unidos da América, Espanha, entre outros  já estão bem mais à frente quando o assunto é tecnologia para eficiência energética. Roma, capital italiana, em novembro de 2011 já iniciava a instalação da primeira rede totalmente "inteligente", como parte de seu esforço para desenvolver a tecnologia necessária para lidar com fluxos de eletricidade a partir  das fontes de energia renovável descentralizadas. Na época, foram investidos 10 milhões de euros no projeto-piloto na região sul de Molise, informou concessionária de energia italiana (Enel). A necessidade de desenvolver a tecnologia smart grid tem sido estimulada por um rápido crescimento da energia renovável que é dependente das condições meteorológicas e sofre com a oscilação na capacidade de geração entre o dia e a noite. As redes inteligentes utilizam dados de geração, transmissão e consumo de forma eficiente para entregar energia confiável com o menor custo.


Saiba mais sobre o smart grid ou redes "inteligentes"

  1. Representa um sistema mais eficiente, que evita os desperdícios de energia, aumenta a segurança no abastecimento gerando maior confiabilidade, melhor monitoramento e gerenciamento da rede.
  2. A inserção dos medidores inteligentes são excelentes mecanismos para o aperfeiçoamento do uso energético pelas unidades consumidoras. Através deles, será possível planejar melhor os hábitos e organizar melhor o orçamento familiar, pois tem um mecanismo denominado display que proporciona uma interface (comunicação em tempo real) entre o consumidor e a distribuidora.
  3. Favorece a expansão  industrial com o incremento de novas tecnologias, dinamizando  o mercado e possibilitando a criação de emprego e renda para a população.

                                  Ventos "inteligentes" sopram a favor dos brasileiros!